Passo a passo, Dante desceu ao porão do Covil do Dragão.
Cada passo era cuidadosamente medido enquanto ele se certificava de respirar. Era um teste para si mesmo, ter construído o porão como fizera. Ele sabia que isso traria memórias que era melhor esquecer, mas ao mesmo tempo, recusava-se a deixar algo tão... insignificante... vencê-lo.
Ele era o mestre de seu domínio, e nada, nem alguma vadia ou algum traidor, mudaria isso.
Acenando para o guarda que estava ao lado da pesada porta de metal, ele esperou pacientemente que o homem a abrisse. Normalmente, ele não se incomodava em ter um guarda ali. Afinal, o porão raramente tinha visitantes, mas neste momento, ele não estava correndo riscos.
Além disso, o guarda estava ali tanto para impedir que os dois prisioneiros escapassem quanto para impedir que Tank os matasse.
Deixando a porta bater atrás dele, ele esperou seus olhos se ajustarem à escuridão.