Bem-vindo ao Inferno

'Não', zombou a voz dentro da minha cabeça enquanto minha visão começava a ficar vermelha nas bordas. 'Estou dizendo para você respirar. Agarre o pelo do Tank. Sinta-o sob sua mão. Concentre-se no movimento dos músculos dele. Como ele se sente? Como ele cheira? Concentre-se nele e deixe o resto do mundo desaparecer.'

'E se eu não quiser isso?' Eu sorri ironicamente mesmo enquanto fazia o que ela pedia. Ela ainda não tinha me levado ao erro, e eu estava disposta a admitir o fato de que nem todo mundo aqui precisava morrer. Meu problema era que eu simplesmente não conseguia entender por que eles precisavam viver também.

Afinal, eles seguiam alegremente seu caminho enquanto sob seus pés, pessoas estavam sendo trancadas em jaulas que nem mesmo caberiam o Tank. Tudo que importava para eles eram eles mesmos, então... por que eles precisavam viver?