"Eu não entendo", murmurou Désiré enquanto lentamente voltava para nós. Cada pessoa viva no corredor estava olhando para a aranha que acabara de arrancar a cabeça de Jonas. "As garotas não odeiam aranhas? Não deveria ser ela quem está gritando e fugindo?"
"Acho que você esquece quem ela é", suspirou Dante. "Ela criou demônios, afinal. Você realmente acha que ela vai se estressar por causa de uma simples aranha?"
"Aranha simples?" resmungou Dimitri. "Você não vai matar aquilo com um chinelo, isso é certo."
Muito lentamente, Luca se afastou da cena sangrenta à nossa frente e olhou para mim. "Vamos ter que encontrar espaço para os Cães do Inferno", ele gentilmente me lembrou, pegando minha mão na dele. "Que tal deixarmos a aranha aqui, e depois que acomodarmos os cães, podemos voltar para buscá-la. Acho que Tink também queria companhia, então talvez devêssemos pensar em conseguir outro jacaré antes da aranha. Não queremos que Tink se sinta excluído, não é?"