Adam atirou um béquer contra a parede, sem se importar com os cacos de vidro chovendo por todo o chão do laboratório. Não era seu primeiro béquer ou sua primeira centena; na verdade, não havia um único lugar na sala que fosse seguro para andar.
Até ele, o primeiro homem, estava coberto de arranhões e sangue. Sem se importar com as pequenas lascas que se enterravam profundamente em seu rosto, Adam continuou a andar de um lado para o outro, suas botas pesadas triturando o vidro até virar pó.
"Calma, calma," refletiu Eric, enquanto tomava um gole do uísque em sua mão. Suas primeiras bebidas haviam sido sacrificadas ao temperamento de seu pai, mas ele estava garantindo que esta pelo menos chegasse ao seu estômago antes que o copo atingisse a parede. "Faz tempo que não te vejo tão puto."
Adam, além da capacidade de falar, simplesmente rosnou como um animal enquanto parava por um segundo para encarar Eric.