Mortos-vivos.
Para a maioria das pessoas, a resposta imediata a esse termo era maldade.
Escuridão.
Impuro.
Michael não era diferente antes de se tornar um Necromante.
Uma parte dele pensava que ficaria preso a cadáveres podres e malcheirosos e esqueletos frágeis.
Felizmente, não era o caso.
Seus mortos-vivos não eram cascas em decomposição que pareciam que iriam se desfazer a qualquer momento.
Para ser honesto, todos eles exalavam um certo tipo de beleza estranha.
Como o grifo negro que agora voava pelo céu.
Sob o luar, parecia excepcionalmente pitoresco.
"Devo ter estado muito próximo de nada além de cadáveres nesses últimos dias para pensar assim", murmurou Michael.
E não era como se ele estivesse errado.
Se havia uma coisa com a qual ele estava muito familiarizado nesta última semana, eram corpos mortos.
Centenas e centenas.
Até chegarem aos milhares.