Michael tinha um bom número de mortos-vivos humanos.
E não, não era como se ele tivesse saído por aí numa matança desenfreada.
Primeiro, ele não poderia ter feito isso em Aurora. Havia pessoas demais mais poderosas que ele lá.
E embora fosse possível na Terra de Origem, desde que planejasse bem, Michael não era um assassino por natureza.
A maioria desses cadáveres veio de almas infelizes que a Guilda dos Caçadores havia oferecido a ele como parte de várias tarefas — bandidos, fugitivos e afins.
Nem todos tinham sido boas pessoas.
De uma forma ou de outra, todos tinham sangue nas mãos. E Michael, alguém que agora operava de maneiras que poderiam provocar desaprovação dos outros, estava disposto a fazer o que precisava ser feito — desde que não cruzasse as linhas que se recusava a ultrapassar.
Foi assim que ele adquiriu seus mortos-vivos humanos.
Todos eles eram humanos superiores.