Sylvia sentia como se seus olhos estivessem queimando de cansaço. Eles imploravam para que ela os fechasse, com o sangue quase vazando deles.
No entanto, com grande dificuldade, ela os manteve bem abertos, tentando ao máximo observar o velho homem à sua frente.
Por que ele continua me chamando de besta? Sua mente vagou, cansada demais até para terminar o pensamento. O interior de seu cérebro estava tão embaçado quanto sua visão.
Ela viu o rosto enrugado que tinha um sorriso obsceno e piscou fracamente enquanto o rosto se aproximava cada vez mais dela, caminhando em sua direção.
Mas quando ele estava perto dela, ela viu o rosto se mover repentinamente para sua direita e um par de mãos velhas e enrugadas se estenderem para agarrar algo.
Ele estava me agarrando? Sylvia nem sequer tinha qualquer sensação em seu corpo, além da dor dilacerante dos grilhões que a estava despedaçando.