Sylvia ergueu o olhar rapidamente ao ouvir a voz que a chamava. Era uma voz familiar que tinha o poder de tirá-la até mesmo do vazio.
Era uma voz que ela ansiava ouvir e, ao mesmo tempo, lágrimas quentes brotaram em seus olhos.
Seu corpo tremeu enquanto seu olhar subia para ver o dono da voz.
Mikel estava parado à sua frente, olhando-a friamente. Não havia nem um traço de bondade em seus olhos.
Graças aos céus, ele está a salvo. Sylvia soltou um suave suspiro que desapareceu quando outra onda de dor a envolveu. Seus dentes afundaram em seus lábios, tentando suportar a dor.
Doía. Realmente doía.
Era quase como se os grilhões que a prendiam soubessem quando ela conseguia reunir um pouco de força. Imediatamente a drenavam.
Sylvia olhou para cima para vê-lo novamente, esperando que a visão de seu rosto amoroso pudesse aliviar a miséria pela qual estava passando.