Esfregando as têmporas, Roman saiu dos aposentos do patriarca, e não demorou muito para encontrar Sylvia.
Ela estava sentada ao lado do pequeno lago que tinha belas flores de lótus douradas flutuando ao redor.
Parecia que ela estava meditando. Ele a viu respirar calmamente, inspirando e expirando, circulando a mana através de seu corpo.
A mana densa no ar, a energia nutritiva das flores de lótus e o brilho etéreo das estrelas e da lua no vasto céu noturno, tudo junto a envolvia, rodopiando e dançando ao seu redor.
Ela parecia uma donzela celestial que havia descido ao reino mortal.
Roman congelou, ligeiramente pego de surpresa.
Mesmo já sabendo que ela era uma mulher muito bonita, vendo-a assim, ele não pôde deixar de tirar um momento para admirar sua aparência.
A cena à sua frente era de tirar o fôlego, mas ao mesmo tempo, havia algo perturbador nisso.
Roman franziu a testa. Por alguma razão, ele sentiu como se isso não combinasse nada com ela.