Nanzhi se moveu rapidamente, evitando por pouco os pingentes de gelo. Ela não recuou e continuou desviando deles.
Pareceram horas até que ela alcançasse a borda da floresta.
O caminho à frente se estreitava em uma frágil ponte de gelo puro, atravessando um abismo escuro e congelado.
A ponte mal tinha largura suficiente para ela caminhar, o vento uivava através da caverna, ameaçando desequilibrá-la.
Ela se agachou, segurando firmemente seu cajado.
Não olhe para baixo.
Ela murmurou em sua mente.
Ela avançou lentamente, seus passos dolorosamente vagarosos. O gelo rangia sob seu peso, e seu coração disparava a cada gemido. Na metade do caminho, o vento aumentou, uivando como uma fera.
Ela se achatou contra o gelo, agarrando-se a ele.
De repente, um estalo agudo ecoou pela ponte. Ela permaneceu imóvel até que o gelo sob ela também começou a rachar.