Espero pacientemente pelo tempo que ela precisar, enquanto observo de soslaio o homem que se contorce, implora, soluça e geme, reduzido a uma casca vazia.
Quem quer que tenha criado essas drogas merece tê-las enfiadas em suas gargantas, em seus cus, ou seja lá como devam ser ingeridas.
Estou enojado.
Em alguns minutos ela se acalma e, com o corpo trêmulo, se afasta de mim, depois cambaleia em direção à porta.
Encaro o homem por um momento enquanto levanto minha mão, apontando para ele. "Alguma última palavra?"
Numa estranha reviravolta, ele ganha alguma clareza e foca em mim. Ele abre os braços bem abertos, convidando qualquer mal que eu queira infligir, e olha nos meus olhos. "Cuide delas... Por favor."
"Eu as protegerei. Que você descanse em paz."
"Obrigado... Obrigado..." Ele murmura sua gratidão em meio a grande tristeza.