A adaga e o cajado de Alex moviam-se como uma extensão de seu próprio corpo, aparando os implacáveis golpes de cauda e garras de Nivran.
Alice corria pelo interior da caverna, disparando flecha após flecha numa tentativa desesperada de perfurar as escamas semelhantes a armaduras do dragão.
Cada golpe diminuía um pouco da enorme reserva de vida da besta, seus esforços coordenados mostrando vislumbres de esperança.
Mas Nivran não era um adversário comum.
O dragão soltou um rugido estrondoso, as vibrações tão intensas que estalactites caíram do teto da caverna.
Seus olhos incandescentes fixaram-se em Alex, irradiando malícia.
"Pequeno mortal," Nivran rosnou, sua voz profunda e ressonante, "sua coragem beira a estupidez. Vejamos por quanto tempo você consegue sobreviver à minha fúria."
Alex não respondeu.
Palavras não o salvariam aqui, e ele sabia disso.
Seu corpo ficou tenso quando o dragão avançou, suas garras rasgando o chão com um estridente chiado.