Daniel abriu os olhos, sua visão se fixando no ambiente familiar do seu quarto.
A luz fraca filtrava através das persianas, lançando um brilho pálido sobre sua mesa, espalhada com papéis e latas vazias de energético.
Tudo parecia igual como sempre, mas uma estranha inquietação pairava no ar.
Por um momento, ele permaneceu imóvel, sua mente repassando o que acabara de acontecer.
O vazio, a figura carmesim, a voz, tudo parecia tão vívido, tão real. No entanto, a dúvida se instalou.
"Foi tudo na minha cabeça?" ele murmurou, agarrando seu cabelo com força. "Estou ficando louco por causa desses idiotas?"
A lembrança do [Demônio do Ódio] o incomodava, mas não havia como aquilo ter sido real. Ou havia?
Ele nem parecia se importar muito com o fato de ter falhado em estabelecer sua cidade, ou com os painéis que apareceram ao seu redor mostrando que várias pessoas estavam mandando mensagens para ele.