CAPÍTULO 35 Victoria

Já se passaram mais de cento e sessenta e oito horas desde a última vez que vi Isabella. Minha tia veio me verificar algumas vezes antes de ir trabalhar. Voltar para casa não melhorou meu humor. Eu só fiquei deitada nesta cama por horas a fio. Pensei que ao rejeitá-la, a dor desapareceria, mas agora parece pior. Por que ainda a quero?

A rejeição foi falsa. Você nunca quis deixá-la, Rae me lembrou.

Ainda assim, eu não deveria ser a que está sofrendo. Ela é quem não quis lutar por nós, retruquei.

Então deveríamos ter ficado e lutado por ela. Talvez isso pudesse tê-la tornado mais forte, Rae contestou.

Eu não quero lutar por ela, chorei.

Então por que você ainda está segurando a camisa dela, Rae me repreendeu.

Olhei para a camisa apertada contra meu peito. Este era meu passatempo. Sentar na minha cama respirando seu cheiro trazia tanto dor quanto prazer.

Rae, não sei o que fazer.

Sim, você sabe. Vá buscar nossa companheira de volta, Rae disse sem qualquer explicação de como.