LauraRave

"P-por favor, me deixe ir..." gaguejei e, antes que eu percebesse, estava vomitando palavras enquanto chorava. "—Não vou voltar. Você nunca mais vai me ver. Sei que você não me quer como companheira. Você me odeia, então, por favor, me deixe ir." Chorei.

O maxilar de Cain se contraiu a cada palavra que saía dos meus lábios. "O que te fez pensar que você tem poder para escolher o que quer?" Sua voz estava baixa, "Você não decide o quê, como e quando vai embora. Só eu posso fazer isso. Você não pode me deixar, não pode fugir! Você só sai quando eu quiser."

"Eu não pedi por isso," sussurrei, tremendo. "Eu não pedi para ser sua companheira."

Cain deu um passo para trás, "Nem eu," murmurou sob sua respiração. "Mas o vínculo não nos dá escolha, não é?"

Como única filha de seu falecido pai Alfa, Avery Jae estava destinada a herdar o legado de sua família. Mas no dia de seu casamento arranjado com o Alfa Lucian, seu mundo desmorona. Rejeitada, humilhada e descartada por sua própria prima, Avery mal escapa com vida apenas para descobrir um segredo muito mais profundo. Um que muda tudo.

Quando Avery desperta, ela se encontra em uma terra estrangeira, capturada pelos guardas implacáveis do bando Vehiron, liderado pelo infame Alfa Cain. Alto, forte e tão perigoso quanto o exército que comanda.

O Alfa Cain tem uma reputação que causa arrepios até nos guerreiros mais perigosos. Assombrado por seu passado sombrio, ele jurou nunca ter uma companheira, mas no momento em que põe os olhos em Avery, tudo muda.

Com uma única palavra, Avery está ligada a Cain—quer ele queira ou não. Em um mundo onde a traição corre profunda, será que Avery pode confiar no alfa que pode ser seu pior inimigo.

Traída pelo Sangue, Reclamada pelo Alfa

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Kendra estava sentada na beira da cama em seu robe de seda creme, o cabelo preso em um coque, uma taça de vinho nas mãos enquanto sua empregada doméstica, Maris, massageava suas pernas, suas mãos tremendo levemente enquanto ajustava a barra do robe de Kendra.


A empregada doméstica, Maris, arregalou os olhos, "T-todas elas, Senhora?" ela perguntou.


Kendra inclinou levemente a cabeça, com um sorriso malicioso nos lábios, "Sim, Maris. Cada uma daquelas ratinhas que dividem o quarto com aquela vadia. Agora." Maris levantou-se apressadamente e correu para fora do quarto.


Minutos depois, Maris retornou, guiando quatro jovens empregadas domésticas para o quarto. As garotas baixaram a cabeça, suas mãos apertadas juntas, praticamente tremendo. O sorriso de Kendra se alargou ainda mais. Ela adorava ver o medo nos olhos delas.


Capítulo 10