O som agudo do alarme do telefone de Sumaya cortou o silêncio, arrancando-a do sono. Ela gemeu, virando-se enquanto sua mão tateava cegamente pela cama para silenciá-lo. Seus olhos se abriram lentamente, os cílios grudados pelo sono. Com um bocejo cansado, ela esfregou o rosto e sentou-se, esticando os braços acima da cabeça até que seus ombros estalaram.
Pela primeira vez, sua noite havia sido sem sonhos. Sem caminhar por florestas banhadas pelo luar. Sem uma voz assombrosa chamando seu nome. Nada além de silêncio.
E isso—parecia estranhamente revigorante.
Mas o momento de paz não durou.
Como uma onda gigante quebrando através de sua calma, as memórias da conversa com Avanaya da noite anterior voltaram com força.