O quarto de hóspedes era claro, arejado, opulento e muito mais agradável que o meu. A lareira crepitava com um fogo ardente. O calor do quarto até derretia a neve e o gelo que geralmente cercavam a neve, cobrindo as janelas.
Será que eles não congelavam assim que saíam deste prédio?
A grande cama de dossel dupla estava colocada em frente ao banheiro conjugado, e ao lado havia uma sala de estar com espaço aberto e uma escrivaninha. Pinturas e vasos adicionavam cor às paredes de tons neutros e quentes.
Quando me despi e meus pés descalços tocaram o chão, o frio habitual que me chocava até a consciência não estava lá. Na verdade, o chão estava quente, como se o próprio calor viesse dele. Só depois de me aquecer no banho e voltar ao quarto é que notei algumas gemas vermelhas brilhantes.