O silêncio toma conta da câmara com um arrepio que me faz tremer visivelmente. A mão de Eryx alcança minha coxa por baixo da mesa e eu me mexo apenas um pouco em meu assento ao seu toque, lançando um olhar furioso em sua direção. Sutilmente, as mãos em meu colo batem na dele.
Eryx não cede, mas começa a acariciar meu joelho, fazendo pequenos círculos, me lembrando de um sonho. Internamente, balanço a cabeça. Não é hora para isso. O que ele está fazendo?!
É só quando chamas começam a lamber minha coxa, aquecendo minha barriga e percorrendo minha espinha que percebo que ele está me aquecendo sutilmente. Um sorriso presunçoso se forma em seus lábios quando nossos olhos se encontram, mas desaparece instantaneamente quando a atenção de todos está sobre nós, sobre ele.
"Retornando..." Cohnal zomba, quebrando o silêncio. "Eles nunca partiram. É por isso que nos contaram as histórias."