Theo se apoia contra o pilar, a escuridão os envolvendo exceto pelo brilho prateado da lua lançando alguma luz sobre suas feições delicadas. Uma mulher loira, com o cabelo preso em um pequeno coque e usando um vestido azul-marinho, quase como se estivesse tentando copiar o traje real, beija seu pescoço, se inclinando contra ele.
Sua mão está sobre o seio dela, por baixo do tecido, enquanto seus olhos estão fechados, sobrancelhas franzidas. A luz o projeta em um humor quase sombrio, mas ele a toca enquanto ela o beija, ambos ficando desarrumados.
Será que ele está gostando disso? Não consigo dizer. Meu olhar segue os movimentos das mãos da mulher, e a surpresa surge em minhas sobrancelhas. Eu não deveria estar surpresa. Não quando é conhecido que casais tomam as varandas para si. Casais, não amantes.