Confusão

Eryx parou de baixar suas calças e virou o tecido do avesso. Foi preciso todo esforço para não seguir com o olhar a linha rígida em V, que apontava para baixo em direção ao que eu já sabia ser de um tamanho monstruoso. Engoli em seco e me contive para não apertar minhas coxas enquanto um calor líquido se acumulava ali.

Eu podia sentir seu olhar presunçoso sobre mim. Meus feromônios haviam aumentado um pouco, mas eu os controlei—provavelmente porque alguém tentou me assassinar hoje. Meu cio não estava muito animado também, parece—não tão animado quanto o normal.

Eryx limpou a garganta, e percebi que estava encarando. Olhei para cima, e aquele sorriso estúpido e presunçoso estava em seu rosto. Felizmente, seu tamanho imenso me escondia dos outros. Minha atenção pousou no emblema que ele apontava no interior de suas calças.