"Borboleta Venenosa", sussurro. Meus olhos se fecham para a memória distante ressurgindo no primeiro plano da minha mente como se tivesse acontecido apenas ontem.
"Então você é meu novo cão de guarda?" Suspiro quando não há reação deste cavaleiro tenso.
Me aproximo dele, minhas mãos atrás das costas, meus saltos batendo ruidosamente contra o caminho para o pátio escondido que fiz meu. A fonte entre nós age como uma barreira, a água congelada ainda jorrando para fora.
As gotas de gelo pingando em formas alongadas e esguias refletem a cabeça deste novo cavaleiro, espelhando seu rosto várias vezes, o ângulo mudando conforme me aproximo dele. Ele é impossível de ler e ainda não respondeu à minha provocação.
Eu me recusei a conhecer meu novo guarda quando o último, Asmund, misteriosamente desapareceu. Por misterioso, presumo que meu irmão o matou. Eu estava de luto por sua perda? Absolutamente não.