Eryx sorriu maliciosamente, deu um passo para trás e fez sinal para Kharis me seguir até o escritório. Lancei-lhe um olhar furioso, tentando dispensá-lo, mas ele apenas bateu em seu pulso em silenciosa insistência. Tudo bem. Ignorei-o e entrei no escritório, parando em um corredor estreito logo após o corredor vigiado.
A pequena passagem estava escura, alinhada com um gabinete ornamentado e escuro que se erguia contra a parede, sua superfície coberta de poeira e sombras. Um candelabro de ferro forjado estava empoleirado sobre ele, suas velas quase no fim, a cera acumulada como lágrimas congeladas. Dali, eu mal podia distinguir o murmúrio de vozes além da porta.
"Não entendo por que tenho que ir", a voz de Deyanira soou, arrogante e imperiosa.
"Você sabe por quê", Alaric respondeu civilizadamente. Espiei pela porta entreaberta, notando que meu irmão estava sentado em sua mesa enquanto Deyanira estava de pé diante dele.