Ela está bem; está muito melhor do que estava naquela cama de hospital. E só o simples ato de olhar para ela me encheu de mais paz e alegria do que posso me lembrar. Foi uma merda estar tão perto e ainda não poder me aproximar dela, mas por enquanto é o suficiente. Terá que ser.
Eu a observava de longe e senti um sorriso no coração quando ela jogou a cabeça para trás e riu de algo que sua amiga disse. Ela costumava rir assim comigo, até melhor. Sua risada, como suas bochechas, é uma daquelas coisas que eu sentia falta dela à noite quando estava deitado sozinho sob as estrelas, lutando para tirar as drogas do meu sistema e voltar a alguma aparência de humanidade.