Meu telefone tocou bem quando eu estava prestes a ir ver que diabos a Kat estava aprontando, porque eu não a tinha visto no monitor por uns bons quinze minutos até então. Como era o telefone especial que eu usava apenas para a equipe, nem me preocupei em ver qual deles estava ligando porque são todos um pé no saco mesmo, então qual seria o propósito.
"O quê?"
"Lyon, sua filha é diabólica pra caralho."
"Espera aí, não, não quero saber. Se a Mengele te meteu em algum tipo de enrascada, resolva sozinho. Me liga de volta quando terminar de correr por Nova Iorque feito uma galinha sem cabeça."
"Não, já terminamos, mas puta merda." Eu não queria perguntar, não queria saber, realmente. Mas quando você vive com uma bomba-relógio, é melhor ficar de olho nas estatísticas.
"Tá bem, me diz, o que minha preciosa pequena fez dessa vez?" Se eu fosse chegado em medicamentos, já teria me entupido de remédios antes de começar essa conversa.