1 hora depois, Anfiteatro I, Instituto de Engenharia, Seul National University, Coreia Do Sul.
‘Isto não pode ser verdade… eu realmente fiz sexo com a Lee Jiwoo…?! E ainda foi a primeira vez dela… Eu realmente devo estar a sonhar.?
Kim Soohyun passou a mão pelo cabelo, olhando em volta do anfiteatro meio vazio. Ainda faltavam alguns minutos para a aula começar, e ele tentava a todo custo focar em qualquer coisa que não fossem as lembranças vívidas de mais cedo.
De repente, uma mulher entra no anfiteatro, e o som de saltos altos ecoou pelas escadas de madeira polida. Que varreu a sala com os olhos parado em Kim Soohyun que estava sentado na terceira fila. Ela aproximou-se dele com um sorriso curioso.
—Nunca te vi por aqui. Você está acompanhando alguém? — disse ela, com a sua voz suave, mas carregada de curiosidade.
Soohyun ergue o olhar para ela… e por um momento, o mundo pareceu abrandar. Uma mulher que parecia ter saído diretamente de um sonho. O cabelo castanho vermelho solto, brilhando sob a luz fraca do auditório, olhos azuis claros que refletem a alma angelical que passa um sentimento materno, vestida com uma blusa branca leve e justa que acentua o contorno dos peitos fartos, a saia lápis preta que abraça a sua cintura. Tudo nela gritava de sofisticação e, ao mesmo tempo, uma sensualidade madura.
—Um Anjo… — murmurou ele hipnotizado.
—Disseste alguma coisa?
—Ahm… nada… não estou acompanhando ninguém… — disse ele gaguejando. — Só entrei agora no segundo semestre. Só fui dispensado do exército no mês passado.
Se-Ryung assentiu, compreensiva.
—Então és um dos calouros que entrou por época especial.
—Sim… isso. — respondeu ele, rindo de leve.
Ela estendeu a mão, com um sorriso amigável.
—Então deixa-me apresentar. Chamo-me Oh Se-Ryung, sou assistente de Professor Kang no departamento de engenharia mecânica. Muito prazer.
Soohyun apertou a mão dela, sentindo a pele macia e quente contra a sua.
—Sou… Kim Soohyun. Estou em Engenharia Mecânica, Seonsaeng-nim.
Ela riu suavemente.
—Não precisas de ser tão formal. Fora das aulas, sou só Se-Ryung, ou podes me chamar de Noona.
—Entendido… Se-Ryung-nim. — disse ele, meio envergonhado.
—Então… Posso sentar-me aqui ao teu lado? — perguntou ela, sorrindo de lado, como se soubesse exatamente o que o provocava.
—Ah… claro!
Se-Ryung sorriu de leve, ajeitando a saia antes de se sentar. O seu perfume, um misto de flores sobressaindo o cheiro de orquídeas e algo mais maduro, que preencheu o espaço entre eles, fazendo o coração de Soohyun acelerar.
Ela inclinou a cabeça, observando-o com mais atenção.
—Kim Soohyun…? Não és tu aquele que bateu o recorde da nota máxima no exame de admissão?
—Shiu! — murmurou ele rapidamente, olhando à volta para ver se alguém ouvira.
Se-Ryung riu, levando a mão esquerda elegantemente à boca.
—Calma, não vou espalhar. Mas honestamente… é impressionante. — ela piscou-lhe o olho. — Não é qualquer um que supera uma marca de trinta anos.
‘Ótimo… aqui vamos nós outra vez…’ — pesou Soohyun, tentando esconder o desconforto.
—Quero apenas viver a minha viver a minha vida universitária tranquilamente. Já terei atenção a mais com o tempo.
—Hmmm… compreendo… — disse Se-Ryung, sorrindo de forma compreensiva. — Alguém tão brilhante deve mesmo querer evitar os aproveitadores.
Se-Ryung olha para Soohyun que olha na direção dela mas olhando para o nada.
—Soohyun… Soohyun…
—Ahm… estou aqui…
—Pareces distraído, Soohyun-ssi. — disse ela, inclinando-se para ele colocando a sua mão direita na testa dele. — Está tudo bem contigo?
—Eu… si… — respondeu ele apercebendo-se ao olhar para baixo que tinha ficado duro.
Se-Ryung percebeu o volume nas calças de Soohyun e sorriu maliciosamente. Ela aproximou-se dele, a sua respiração quente a esvairar na sua orelha.
—Parece que estás um pouco… excitado. Queres que eu cuide disso antes que a aula comece? — sussurrou ela sedutoramente.
Soohyun engoliu em seco, sentindo o seu coração a acelerar. Assim, assistindo com a cabeça, incapaz de pronunciar alguma palavra.
Se-Ryung deslizou a mão direita para baixo, acariciando o volume duro através da calça. Soohyun gemeu baixinho, fechando os olhos de prazer. Ela abriu o zíper cuidadosamente e retirou o pau pulsante.
A mão quente de Se-Ryung envolveu a sua circunferência, começando a acariciar para cima e para baixo. Soohyun suspirou com força, e o seus quadris relaxam inconscientemente em resposta.
—Isso mesmo, relaxa e deixa a Noona cuidar de ti. — murmurou ela, aumentando o ritmo.
A fricção deliciosa estava levando Soohyun ao limite rapidamente. O olhar de Se-Ryung estava travado em direção ao seu rosto contorcido de prazer.
—Eu… eu vou… — ofegou Soohyun, alertando-a.
Se-Ryung inclina-se para a frente e colocou a boca na ponta do pau, chupando e lambendo até que Soohyun chegou ao seu clímax com um gemido abafado soltando o esperma dentro da boca dela, que engoliu cada gota antes de soltar e limpar os lábios.
—Prontinho, tudo melhor agora? — perguntou ela, com um brilho nos olhos enquanto limpava os lábios com um lenço.
—Sim… obrigado… Noona. — respondeu ele, ainda recuperando o fôlego.
Se-Ryung ajudou a ajeitar as roupas dele de volta ao normal, bem a tempo de o professor entrar na sala para começar a aula. Eles compartilharam um sorriso secreto enquanto todos entravam no anfiteatro.
2 hora depois, Anfiteatro I, Instituto de Engenharia, Seul National University, Coreia Do Sul.
A aula chegou ao fim.
Soohyun juntou os livros devagar, tentando manter uma expressão neutra. Ainda conseguia sentir o calor da pele de Oh Se-Ryung, mesmo depois de duas horas. A aula tinha decorrido normalmente... ou melhor, o mais normalmente possível quando se acabava de ter uma experiência tão íntima com a assistente do professor minutos antes da entrada do docente.
Ela lançou-lhe um breve olhar antes de sair pela porta lateral, discreta, como se nada tivesse acontecido.
‘Definitivamente… algo não está bem… por que a Jiwoo e a Noona… fizeram algo assim?’
Saiu para o pátio central e caminhou em direção ao refeitório. O céu estava limpo, e o campus fervilhava com estudantes a andarem de um lado para o outro, alguns sentados ou deitados na relva, outros em grupos animados de onde soavam gargalhadas. Soohyun ignorou tudo e seguiu direto para a zona de refeições.
‘O que será que como… mmm…’ — pensou Soohyun. — Quero uma porção de arroz, kimchi, frango frito e sopa de algas por favor.
—É para já jovem. — disse a senhora servindo o prato. — Aqui tem.
—Obrigado. — agradeceu ele indo embora, e ir procurar por uma mesa.
—Hey! Aqui! — chamou alguém.
Ele virou-se e viu um rapaz de cabelo castanho claro e óculos redondos a acenar-lhe. Parecia ser da mesma turma, embora não se lembrasse bem do nome.
—Estás sozinho, certo? Vem cá!
Soohyun hesitou por um momento, mas acabou por se aproximar.
—Obrigado — disse ele, sentando-se à frente do outro rapaz.
—Como é que era o teu nome mesmo…? Soo.. —perguntou o rapaz tentando-se relembrar.
—Sung Hyung-suk — respondeu Soohyun.
—Isso mesmo! Chamo-me Choi Minjae. Estamos na mesma turma. Prazer. — disse ele esticando a mão direita.
—Prazer. — disse Soohyun retribuindo o aperto de mão.
Os dois começam a comer. O som metálico dos talheres misturava-se com as vozes ao redor no refeitório. Por algum tempo, apenas comiam silenciosamente,
—Aquela aula foi puxada para começo de semestre, não é? — disse Minjae, bebendo um pouco da sopa. — Mas, tipo, a assistente do professor… Wow. A Oh Se-Ryung. Que mulher incrível.
Soohyun engasga-se com a sopa, e tosse para desengasgar, dando pancadas de punho fechado no peito.
—Cuidado aí. — riu Minjae. — Também ficaste nervoso com ele, hein? Não quero que morras engasgado só de pensares nela.
—Um pouco… respondeu Soohyun, limpando a boca com um guardanapo mais aliviado. ‘Se tu soubesses… que ela fez-me uma punheta e um boquete antes da aula começar…’
—Dizem que ela é um génio. Entrou ainda nova na universidade, formou-se com honras, recusou várias ofertas internacionais só para ficar aqui.
—A sério? — perguntou Soohyun, tentando parecer surpreso.
—Sim. E, meu… aquela elegância toda? É de outro mundo. Metade dos alunos já sonharam em casar com ela, além de outras coisas.
Soohyun apenas riu, abaixando os olhos para o prato.
—E tu? — perguntou Minjae, mudando de assunto. — Vi que tinhas uma boa base avançada nas equações da aula. Eras algum nerd expert em algum colégio privado antes do alistamento?
—Não é bem assim, mas mais ou menos. Sempre tive facilidade com cálculos.
—Hmm… é bom saber. Pode ser que eu precise de ajuda mais para a frente. Quando a época de testes chegar vai ser um inferno. Talvez peça-te para dares-me algumas explicações.
—Claro, sem problema.
Terminaram o almoço entre piadas leves e conversas triviais. Uma nova amizade havia apenas começado, Minjae, uma naturalidade direta, simples. Como se não se importasse com o que pensassem dele ou das imagens dos outros.
Quando saíram do refeitório, Soohyun olhou para o céu mais uma vez. Apesar de tudo, o dia estava a correr bem, por mais que coisas estranhas tivessem acontecido.
‘Gostava muito que a minha vida universitária fosse assim calma e tranquila como no almoço… mas parece que terei que aproveitar ao máximo enquanto é tranquila.’