Metrópolis era agora uma cidade de ordem implacável, suas ruas impecáveis sob o olhar incansável dos drones kryptonianos.
Os arranhões-céus brilhavam, mas a vida pulsante da cidade havia sido insuficiente por uma obediência silenciosa.
Placas com o símbolo do Superman proclamavam “Ordem é Paz”, e os cidadãos, temerosos, evitavam protestos, suas vozes reduzidas a sussurradas. Clark Kent, o Homem de Aço, abandona quase completamente sua identidade civil, aparecendo apenas como Superman, uma figura que inspirava tanta reverência quanto medo.
A perda de Lois Lane o levará a um caminho sem volta, e sua visão de um mundo seguro traz um preço que Metrópolis
— e o mundo
— começou a pagar.
No Planeta Diário, a redação estava à beira do colapso. Perry White enfrentou pressões de autoridades homologadas com Superman para suavizar as questões, enquanto Jimmy Olsen escondia fotos de drones reprimindo manifestantes pacíficos.
Isso está errado, Perry”, disse Jimmy, com a voz trêmula, segurando uma imagem do Superman emparelhando sobre a cidade, os olhos brilhando com visão de calor.
Lois nos ensinaria a lutar contra isso." Perry esfregou a testa, exausto. "Lois tá morta, Jimmy. E o Superman... ele não é mais o herói que conhecíamos. Mas se publicarmos isso, o jornal acaba.” Ele olhou para a mesa vazia de Clark, um vazio que refletia a ausência de esperança.
Na praça central, Superman reúne líderes globais, convocados sob ameaça velada. A estátua rachada ao fundo, agora cercada por drones, parecia um trono. Ele pairava acima, o uniforme azul e vermelho imaculado, mas a expressão fria.
“O mundo está em caos”, ele anunciou, em voz ecoando. "Guerras, crimes, corrupção
— tudo isso acaba hoje. Estou formando o Regime da Paz, um governo global sob minha liderança. Metrópolis é o exemplo. Vocês vão seguir, ou serão substituídos.
A multidão assistida, dividida entre aplausos impostos e silêncio temeroso. Diana Prince, recuperada da batalha anterior, observava de longe, o laço da verdade preso ao cinto. Ela queria acreditar que Clark ainda poderia ser salvo, mas cada palavra dele afastou essa esperança.
Na Torre de Vigilância, a Liga da Justiça estava fragmentada. Barry Allen, Hal Jordan e Shayera Hol debateram, enquanto outros membros
— como Aquaman e Caçador de Marte
— permaneceram neutros, incertos. “Ele formou um governo, Diana,” Hal disse, o anel brilhando. "Os Guardiões estão prontos para intervir. Se não agirmos, o universo vai."Barry bateu na mesa, frustrado. "Ele é nosso amigo! Não podemos simplesmente atacá-lo!"Shayera cruzou os braços. "Amigo ou não, ele está escravizando o mundo.
Se a Liga não resistir, quem vai?"Diana olhou para a Terra, visível pela janela. "Eu vou confrontá-lo. Uma última vez. Se ele não se recuperar, vamos lutar." Ela partiu, sozinha, para Metrópolis.
Na prefeitura, Superman supervisionava a instalação de um centro de comando do Regime, com telas exibindo drones em capitais globais.
Ele sentiu o peso de suas ações, mas a imagem de Lois
— morta por sua hesitação
— o impulsionou. Um alarme soou: Diana se aproxima. Ele voou até a praça, encontrando-a diante da estátua. “Kal-El,” Diana disse, o laço da verdade brilhando.
"Você tá destruindo tudo o que Lois amava. Liberdade, verdade, escolha. Pare agora, ou serei eu a te deter."Superman desceu, a capa imóvel. “A liberdade matou Lois, Diana.
A escolha permitiu que Luthor a tirasse de mim. O Regime é a única forma de proteger o mundo. Junte-se a mim.”Diana balançou a cabeça, lágrimas nos olhos. “Você não é mais o homem que ela amava.” Ela lançou o laço, envolveu o braço dele, forçando a verdade.
“Você acha que Lois aprovaria isso?”Superman removeu o laço, quebrando-o com um estelo, a dor em seus olhos misturados com fúria. “Não ouse usar o nome dela!” Ele socou o chão, rachando a praça, e ardeu. Diana bloqueou com o escudo, mas a força do Superman era esmagadora.
Eles lutaram, destruindo postes e vitrines, enquanto drones gravaram tudo. Diana conseguiu alcançá-lo, desviando de golpes. "Clark, você está cego! Luthor está manipulando você!" Mas Superman a derrubou com um raio de calor, deixando-a caída.
“Luthor está preso,” ele rosnou. “Eu sou o futuro.” Ele voou, deixando-a ferida, mas viva.
Na prisão, Lex Luthor recebeu uma mensagem codificada:"Regime previsto. Fase cinco pronta." Ele riu, segurando um dispositivo que mostrou Superman enfrentando Diana.
“Você está me dando o mundo, Kal-El,” ele murmurou. “E quando ele te odiar, serei o salvador.”Em Gotham, Batman reuniu sua resistência na Batcaverna. Oliver Queen, Dinah Lance, Victor Stone e agora Barbara Gordon
— Oráculo
— analisaram dados do Regime.
“Ele derrotou Diana”, disse Bruce, ajustando sua armadura de kryptonita. "Metrópolis é uma fortaleza dele, mas também suas fraquezas. Precisamos atacar lá."Barbara, nas telas, mostrou imagens de drones em todo o mundo.
"Ele tá se expandindo rápido. Se não agirmos, o mundo inteiro será dele."Oliver carregou uma flecha de kryptonita. "Então é guerra.
Superman contra nós."Bruce olhou para uma foto antiga de Clark e Lois, a determinação suportando seus olhos.
"Não é guerra. É salvação. Vamos trazer Clark de volta... ou detê-lo. Na Fortaleza da Solidão, Superman ativava uma rede global de drones, o mapa do mundo agora sob seu comando. Ele olhou para uma projeção de Lois, sua risada gravou ecoando no gelo.
Eu prometi, Lois,” ele sussurrou, a voz quase suplicante. Um mundo seguro. Mesmo que eu odeie. Mesmo que eu me odeie." Ele cerrou os punhos, o Regime agora uma realidade, mas o vazio em seu coração cresceu, um eco da humanidade que ele estava perdendo.