Os dias seguintes ao primeiro beijo,foram uma confusão silenciosa na cabeça de Luna.
Ela acordava lembrando do toque de Rafael,do gosto dele,do calor de seu corpo.
Mas também acordava com o peso da realidade,a diferença de idade o julgamento do outros,tudo aquilo que pairava feito nuvem carregadas.
Ainda assim estavam cada vez mais próximos.
Os encontros eram secretos sempre em lugares afastado e horários estranhos.
Como se escondesse algo precioso do mundo.
As vezes Rafael a buscava de carro,e dirigia até fora da cidade onde poderiam andar de mãos dadas,sem ter medo.
Em outros dia se encontravam em cafés pequenos sentados ao fundo joelhos se tocando discretamente embaixo da mesa
E claro havia os beijos.
Beijos roubado nos corredores silencios no prédios abandonados,abraços apertados nas praças vazias.
Cada toque era uma mistura de fogo e culpa .
Mas nem um dos 2 conseguia-ou queria resistir.
Em uma noite especialmente quente,estavam sentados no carro de Rafael,estacionado em uma rua deserta.
Conversavam baixinho,rindo de alguma lembrança boba,quando o assunto sério inevitável surgiu.
-Ate quando vamos conseguir esconder isso?
Luna perguntou olhando para a rua pela janela.
Rafael ficou tenso por um tempo os olhos fixos no volante.
-não sei- responder deu enfim-mas sei que..... não quero te perde.
Luna olhou para ele com os olhos brilhando e disse.
Nem eu você-sussurrou.
Rafael se inclinou e a beijou,um beijo profundo e urgente,como se tentasse cravar nela a promessa de que, o que quer que acontecesse,aquele amor seria deles.
Mas ambos sabiam que o mundo lá fora seria cruel com eles.
Só não sabiam o preço que pagariam por isso.