Collin Watson
Collin_ Droga! O que essa menina tem que me afeta desse jeito!
Digo andando de um lado para o outro em meu escritório.
Ricky _ Direi o que ela tem, uma buceta difícil.
Collin_ Não é mais que isso, eu sei, tenho certeza que mesmo depois de tela em minha cama ainda assim não será o suficiente.
Ricky_ Vai terminar o noivado então?
Collin_ Claro que não, está maluco! A Laila é só uma empregada, um corpo quente para meu prazer, já a Sarah é a esposa ideal, ela tem classe e somos do mesmo nível social, nasceu para ser a esposa perfeita.
Ricky_ Esposas perfeitas querem ter filhos e esse não é o caso dela.
Collin _ A Sarah faz o que quero, ela não terá muita escolha, essa é a minha principal exigência para esse casamento acontecer.
Richy_ Não sei não, tudo isso me parece muito frio. A babá seria uma opção melhor, mesmo você tendo acabado de conhecê-la.
Collin_ Por quê?
Richy_ Porque posso ver o fogo nos seus olhos quando fala dela, não é só desejo, tem mais coisa aí, você só não quer admitir.
Collin_ Sou um homem poderoso, um CEO imbatível, tripliquei os lucros dessa empresa e elevei ela a nível mundial no mercado depois que assumi os negócios da família, acha mesmo que uma simples babá vinda de um país de terceiro mundo seria digna de estar ao meu lado?
Richy_ Cuidado com a arrogância meu amigo.
Collin_ Não estou sendo arrogante meu amigo, só estou falando a verdade.
Richy_ Se você diz, bom estou indo almoçar você vem?
Collin_ Não, tenho mais alguns papéis para assinar aqui e depois almoçarei com a Sarah.
Ricky_ Boa sorte então.
Ele sai da minha sala e eu fico ali sozinho ponderando os meus sentimentos, a Laila não sai dos meus pensamentos, aqueles olhos verdes, aquela boca desenhada, os longos cabelos cacheados castanho-avermelhado mais vermelho do que castanho, o corpo cheio de curvas, a forma como ela fica toda vermelhinha quando está com vergonha ou nervosa e as falas sem filtro.
Tudo nela me atrai e me encanta na mesma proporção, tenho que fazê-la minha porque nenhuma mulher nunca mexeu comigo dessa forma.
Beijar ela foi algo transformador, e totalmente novo para mim, sem dúvida foram os melhores beijos da minha vida, o problema é que agora toda vez que a vejo quero beijá-la não importa onde estejamos e ela foge de mim como o diabo foge da cruz.
O telefone toca me distraindo dos meus pensamentos e me fazendo voltar a realidade.
Collin_ Diga Ane.
Ane_ Senhor a sua noiva chegou.
Collin_ A, sim, deixe ela entrar.
Alguns minutos depois a Sarah entra de cara amarrada.
Collin_ O que foi?
Pergunto assinando os papéis que estavam esquecidos, pois estava pensando sobre o que fazer para levar a Laila para a minha cama.
Sarah_ Não sei porque não posso entrar direto, eu sou a sua noiva afinal.
Collin _ Porque prefiro assim e pronto.
Sarah _ Tá que seja, vamos almoçar? Estou faminta.
Collin_ Tem que estar mesmo só come salada.
Sarah_ Gosto de cuidar do meu corpo.
Collin_ Você quem sabe, vamos.
Digo assinando o último papel e me levantando…
Sarah_ Sabe hoje de manhã eu estava procurando na por um destinho legal para a nossa lua de mel e no site da agência tinha esse anúncio aqui que me encantou.
Ela diz colocando um panfleto recém imprimido sob a mesa do restaurante.
Mais interessado no meu almoço eu pego o papel e passo o olho rapidamente vendo que se trata de um cruzeiro de três meses pelas ilhas gregas.
Collin_, Mas isso aqui é para daqui a alguns dias, o nosso casamento ainda vai demorar.
Sarah_ Eu sei, mas seria legal para gente ir e se conectar mais ainda como um casal, tipo um treinamento antes do casamento já que ficaremos três meses juntos vinte quatro horas por dia.
Collin_ Sem chance, não posso me ausentar tanto tempo da empresa.
Sarah _, Mas aqui tem milhares de pessoas que trabalham para você.
Collin _ Exatamente e essas pessoas precisam receber e para isso tenho que manter a empresa nos eixos.
Sarah_ A para Collin, você é bilionário.
Collin_ E quero continuar assim.
Ela faz aquela cara infantil de menina mimada quando não recebe o doce que queria e dá uma garfada em sua salada sem graça.
Sarah_ Podemos então começar a morar juntos de uma vez.
Collin_Sabe que a sua família é contra isso, além disso, continuo a procura de uma casa para comprar, você fez tantas exigências que acho que terei que construir do zero, só assim ela terá tudo que você anotou na lista.
Sarah_ Eu nem pedi tanta coisa assim.
Collin_ Pediu, sim, bom o almoço foi ótimo, mas tenho que ir, tenho uma reunião em vinte minutos.
Digo fazendo sinal para o garçom trazer a conta, pagando logo em seguida.
Sarah_ a gente se vê a noite?
Collin_ Se você for para a casa dos meus pais sim.
Respondo dando um beijo de despedida nela.
Sarah_ De novo já é a quinta vez só essa semana.
Collin_ E daí? Eu te disse que ia me dedicar mais aos meus sobrinhos.
Sarah_ Ao seus sobrinhos ou a babá deles.
Collin_ Olha querida, eu realmente não tenho tempo para discutir esse assunto pela décima vez com você, se quiser pode ir comigo ver o James e o Jason, se não quiser a gente se vê amanhã, eu vou para o seu apartamento e nos fazemos alguma coisa juntos.
Ela não fica satisfeita, mas aceita mesmo assim, eu dou beijo nela e saio apressado.
Sarah_ Espere!
Olho para trás e ela me entrega o panfleto do cruzeiro.
Eu pego para não gerar mais uma discussão e vou embora.
Às vezes a Sarah é um pouco sem noção ou se faz, como um homem que trabalha tanto quanto eu poderia se ausentar por tanto tempo das minhas empresas?
Guardo o papel no bolso e retorno para o escritório.
A noite como tenho feito todos os dias vou para a casa dos meus pais, brinco com os meus sobrinhos esperando uma oportunidade de ficar sozinho com ela, hoje a Laila não me escapa como fez nos outros dias.
Mais cedo avisei aos meus pais para mandarem preparar o meu antigo quarto, pois dormirei aqui, disse que o meu apartamento está sendo dedetizado.
Então assim que todos se recolhem e a movimentação da mansão acaba eu me esgueiro até a ala dos empregados.
Como os quartos tem os nomes dos donos na porta e fácil de encontrar o dela.
Entro no quarto escuro somente com um abajur está ligado, mas a cama está vazia.
A luz do banheiro está acessa e antes que eu me prepare para qualquer coisa ela sai de lá só de toalha.
Ao ver ela toma um susto e abre a boca para gritar, mas sou mais rápido e cubro a boca dela abafando o grito.
Collin_ Calma sou eu o Collin.
Laila _ Senhor Watson? O que diabos faz aqui?
Ela fala baixinho quando retira a minha mão da sua boca.
Mas estou muito ocupado admirando a beleza dela no momento para responder.
Seus cabelos úmidos caem em uma cascata escarlate sobre as suas contas, gotículas de água escorrem pela pele levemente bronzeada do pescoço, como eu queria matar a minha cede passando a língua naquele local.
Ela parece nervosa e segura firmemente a toalha que cobre o seu corpo escondendo as belas curvas.
Incapaz de resistir mais um minuto, eu avanço sobre ela e a beijo cheio de desejo, mas dessa vez ela resiste a mim e se afasta abruptamente.
Laila_ Não me toque!
Collin_ Por quê? Eu sei que você quer.
Laila_ Não, eu não quero!
Pelo modo que a respiração dela está acelerada, eu sei que ela quer, mas não me movo, nunca precisei me forçar a uma mulher antes e não será agora que farei isso.
Laila_ Por favor, saia daqui.
Collin_ Por quê? Só me diz por quê.
Laila_ Por favor, vá embora.
Collin_ Só vou embora quando você me responder.
Ela se aproxima de mim com cautela na intensão de abrir a porta, mas tropeça na ponta da toalha, eu a seguro para que ela não caia.
Nossos olhos se encontram e como se um ímã nos atraísse é humanamente impossível resistir.
Logo nossos lábios estão colocados novamente e eu faço o que tanto desejo passo a minha língua pelo pescoço dela, solvendo cada gotícula de água que escorre pelo pescoço delicado.
Ela geme em meus braços, mas alguma coisa faz ela voltar a si e mais uma vez ela me empurra para longe.
Eu não digo nada, apenas atendo a vontade dela por hora e saio do seu quarto, pois em minha cabeça já sei que rumo seguir, tenho planos para ela, ótimos planos por sinal…