olhar cristalino

Ó, menino de olhar cristalino

por que tu não me vedes,

como eu te imagino?

do rebuliço no meu peito

tu és o culpado

mas disso,

não sabes a respeito

tu és o motivo,

para perto de ti

eu congelar

a fala presa em si

e por ar eu implorar

mas,

Ó, menino cujos olhos me fascinam

esses não se voltam para mim

quem sabe eles me ensinam

a me guardar de olhares assim