Completamente irritado com Saira e preocupado com a pobre criança que teve algo tão grande imposto sobre ela, Adam correu para o quarto do hotel, coração acelerado, pronto para consolar Adir e garantir-lhe que nunca ficaria entre ele e seu pai. Ao chegar, estava prestes a procurar alguém para abrir a porta, mas então percebeu que a porta já estava ligeiramente aberta e, em sua pressa, não parou para questionar o porquê.
Em sua agitação, ele não notou os pequenos detalhes que normalmente o teriam deixado cauteloso. As luzes não estavam completamente fracas, apenas o suficiente para evitar que o quarto ficasse completamente escuro, mas não o suficiente para manter o quarto iluminado. Será que aquela mulher tola tentou contar-lhe as coisas no escuro ou parou para diminuir as luzes enquanto saía do quarto? Mas ele não processou nada disso. Simplesmente entrou.
"Adir?" ele chamou, sua voz ecoando levemente no silêncio. "Adir, você está aqui?"
Não houve resposta. Nem um som.