Saira segurou a mão de Adam enquanto passavam pelo detector de metais e acariciou sua cabeça quando a maca foi movida em direção ao avião que os aguardava. Ele não se mexeu, ainda inconsciente, os sedativos funcionando exatamente como ela havia calculado.
Sua expressão nunca vacilou, mas seus dedos se curvaram ligeiramente enquanto caminhava ao lado da maca, tendo passado pela verificação de segurança. Já era bom que tivessem chegado até ali. Mais alguns minutos e teriam superado mais um obstáculo. Uma vez fora de Maniwa, ela pediria asilo nos Estados, alegando risco de vida, para que mesmo se alguém acabasse encontrando-os, não pudessem levá-los embora.
Ela olhou ao redor da pista de pouso privada e sorriu. Este pequeno lugar velho e abandonado era perfeito. Era silencioso, nada parecido com os terminais comerciais lotados onde sirenes, scanners e câmeras zumbiam o tempo todo, aumentando as chances de serem pegos por câmeras intrometidas ou algum turista curioso.