Augustine deu a Gustave um aceno sutil, sinalizando silenciosamente para que ele saísse. Gustave entendeu imediatamente e saiu sem hesitação, desaparecendo na multidão.
Voltando sua atenção para Anne, Augustine pegou um pequeno pedaço de doce com a colher e o segurou próximo aos lábios dela.
"Vamos experimentar," ele murmurou.
Anne encontrou seu olhar, procurando nos olhos profundos dele qualquer indício de emoção—estaria ele chateado? Saberia ele mais do que demonstrava? Mas sua expressão composta não revelava nada. Com hesitação silenciosa, ela entreabriu os lábios e aceitou a mordida.
Satisfeito, Augustine cortou outro pedaço e o comeu da mesma colher. Seus olhos, fixos nos dela, mantinham uma intensidade que fez o pulso dela acelerar.
"Mm... doce." Seus lábios se curvaram em um sorriso malicioso.