Tudo Que Eu Quero É Você (4)

Greg brincava com a varinha, arrastando-a lentamente—de forma irritante—sobre a pele dela.

Da esquerda para a direita. Da direita para a esquerda. Da coxa externa para a interna. Nunca onde ela precisava, nunca onde a dor queimava mais.

As vibrações provocavam, enviando arrepios pela sua espinha, fazendo suas pernas tremerem nas amarras. Sua respiração falhou quando ele passou a varinha mais alto, apenas para desviar no último momento, seu sorriso malicioso se aprofundando diante da frustração não verbalizada dela.

Então, justo quando ela pensou que conhecia o jogo dele, ele mudou de direção—deslizando o aparelho sobre seu estômago, subindo pelos braços, antes de traçar um caminho de volta para o peito.

Circulando. Provocando.

Um seio, depois o outro, nunca se fixando, sempre fora do alcance da verdadeira satisfação.

"Greg..." ela sussurrou, sua voz um delicado apelo.

Mas ele não tinha terminado de brincar.