Dor Não Dita

"Não," Greg disse bruscamente, sua voz cortando o pânico na sala. "Não vamos esperar pela ambulância."

Sem mais uma palavra, ele avançou, seu coração batendo no peito como um tambor de guerra. Ele caiu de joelhos ao lado do corpo inerte de Cammy, embalando-a em seus braços com uma ternura desesperada que traía o caos em sua alma.

Ele a levantou cuidadosamente, mas com urgência, segurando-a junto ao peito como se quisesse transmitir sua força para o corpo enfraquecido dela.

"Abram a maldita porta!" ele ordenou.

Ric, já em movimento, abriu a porta da frente com um puxão e apertou repetidamente o botão do elevador, seus olhos alternando entre o rosto pálido de Cammy e os números iluminados no painel. "Vamos, vamos..."

"Fiquem aqui. Cuidem de Dylan e Peter," Monica ordenou à babá e ao cuidador com voz tensa e urgente. Ela estava pegando sua bolsa da mesa do console quando uma vozinha puxou sua espinha.

"Vovó?"