O fôlego de Cammy ficou preso em sua garganta no momento em que Greg alcançou seu bolso.
A partir daquele instante, o mundo inclinou-se.
O tempo fraturou-se, esticou-se, desacelerou — cada segundo pingando como mel enquanto seus olhos se fixavam na pequena caixa de veludo em sua mão. Seu pulso ecoava em seus ouvidos como um tambor de guerra.
O suave ranger do couro. O roçar do vento pelas janelas abertas. O distante quebrar das ondas. Tudo isso desapareceu no fundo.
Tudo o que ela podia ver era ele — Greg — caindo de joelhos diante dela, seu rosto marcado por lágrimas silenciosas e incontroláveis.
A caixa de veludo tremia em seus dedos enquanto ele lentamente levantava a tampa.
E lá estava.
Um anel.
Simples. Elegante. Inconfundivelmente significativo.
O momento a agarrou pela garganta.
A voz de Greg estava rouca, mal se mantendo inteira. Seu pomo de Adão subiu e desceu enquanto ele engolia em seco, todo seu corpo tremendo com o peso do que estava prestes a dizer.