Jax

Mari acordou sobressaltada. Sua cabeça latejava e, por um momento, ela não tinha certeza de onde estava. A última coisa que lembrava era da luta — as mãos ásperas agarrando-a, o pano pressionado contra sua boca, a escuridão engolindo-a por completo.

Agora, ela estava em uma cama. Uma cama macia. Uma cama muito macia e confortável que a fazia querer continuar dormindo.

Nem suas mãos nem suas pernas estavam amarradas.

Por que ela não estava amarrada a uma cadeira ou algo assim? Não era assim que coisas como essa aconteciam? Ela refletiu enquanto se sentava lentamente, seu corpo tenso e preparado para a dor. Mas nada doía.