A entrada da mina de prata se erguia diante deles, uma boca escura na encosta da montanha cercada por árvores retorcidas e mortas. Nenhum pássaro cantava ali. Até o vento parecia ter medo de soprar. "É aqui", Rowan sussurrou, agachando-se atrás de uma rocha. "O esconderijo de Elara." O coração de Selene batia forte enquanto ela observava a abertura da mina. Em algum lugar lá dentro estava Ivy—sua irmãzinha, presa entre humana e algo mais. "Dois guardas", Dante sussurrou, seus olhos dourados estreitados. "Vamos pegá-los silenciosamente." Rowan assentiu. "Vou circular pela esquerda." "Espere." Selene agarrou o braço de Dante. "Algo parece errado." "O que você quer dizer?" ele perguntou. "Está fácil demais." Ela franziu a testa. "Depois daquela visão na biblioteca, Elara sabe que estamos vindo. Por que apenas dois guardas?" Dante estudou a entrada, então farejou o ar. "Você está certa. É uma armadilha." Rowan apontou para uma pequena fenda nas rochas próximas.