Curiosidades

Bom, se você chegou até aqui, é porque já está atolado o suficiente nesse mundo maluco que eu criei. Então, vou abrir um pouco do processo — porque não foi bonito, nem organizado. Mas aconteceu.

O nome nunca foi “Demonio de Outro Mundo”

Na real, o nome original era “A Chave das 7 Dimensões”. Uma ideia completamente diferente, com um sistema de mundos paralelos interligados, cada um com três raças exclusivas. Faz as contas: 21 raças. Eu achei que ia arrasar.

Spoiler: não arrasei.

Ficou um caos. Tinha raça que eu mesma esquecia que existia. Fora a dificuldade de equilibrar tudo sem parecer um zoológico com regras mágicas. Então larguei essa ideia e fui pra outras:

“Ikai no Akuma”

“A Árvore Sagrada”, que virou quase uma novel de mitologia (sim, eu tentei isso também)

E foi assim, entre versões descartadas e pastas perdidas, que nasceu o embrião do que hoje vocês conhecem como Demonio de outro.

O capítulo 1 foi escrito quando eu tinha 13 anos

E sim, ele continua no projeto original até hoje. E não, eu não me orgulho disso.

Comentário sincero:

“Eu considero esse capítulo o pior de todos. Mas ele tá aí. É parte da história — tipo aquele parente que faz besteira no Natal e ninguém tem coragem de expulsar.”

Antes de todo o resto surgir — Nidaime, Ferme, Fubuki, etc. — os protagonista ja era a Sekire. A ideia era girar tudo em torno dela, porém Mabel acabou roubando o protagonismo do primeiro grande arco.

Mabel sempre foi do jeito que é: provocadora, carismática, cheia de graça (e encrenca), desde seu planejamento.

Sekire nunca foi pensada como alguém que sofreria como ela sofreu, mas acabou acontecendo.

E o Mevre? Bom… ele foi coagido

O Mevre não entrou no projeto por vontade própria, tá? Eu basicamente enchi o saco dele até ele aceitar revisar meus textos.

Comentário honesto:

“Foi tipo a Mabel atormentando o Ferme. Só que na vida real.”

Ele tem um senso crítico absurdo. Apontava erro em tudo. No começo era irritante, depois virou essencial. Hoje, ele ajuda a ajustar cenas, revisar falas, cortar exageros e até bater o martelo sobre o que faz sentido ou não dentro do universo.

Comentário (não autorizado) do Mevre:

“Entrei só pra não ouvir mais reclamação. "

– Anchi