Posso te curar se você quiser.

E quando aquelas faíscas pousaram na estátua mais próxima, o fogo explodiu por todo o seu corpo com um rugido crepitante, iluminando a clareira.

Os olhos de Sorayah se arregalaram em admiração, seu peito subindo e descendo enquanto seu coração se enchia de triunfo. A alegria inundou-a como uma onda avassaladora. Ela continuou a bater sua espada e adaga uma na outra, o som agudo e rítmico enquanto mais faíscas voavam pelo ar. Cada faísca encontrou seu alvo, incendiando as outras estátuas feitas de folhas. Uma por uma, elas irromperam em chamas.

Somente quando a última estátua desmoronou em cinzas, Sorayah afundou no chão, caindo de joelhos com um suspiro pesado. Seus braços tremiam. Seus pulmões ardiam. Ela estava encharcada de suor, ofegante como se tivesse corrido por quilômetros. Mas através da exaustão, um sorriso puxou o canto de seus lábios.

"Eu consegui," ela sussurrou para si mesma entre goles de ar. Sua voz tremia, carregada de descrença. "Eu realmente consegui."