"Você está morto," ela sussurrou, sua voz baixa, letal e carregada de fúria.
O campo caiu em um silêncio mortal, mas era o tipo de silêncio que vem antes de uma tempestade. Sorayah podia sentir a tensão formigando contra sua pele como eletricidade. Seus dedos flexionaram-se ao redor da corda tensa do arco, seu olhar afiado como navalha enquanto examinava os alvos que se aproximavam.
Eles se moviam rápido, seus arcos já tensionados, flechas prontas para atacar. Mas os olhos de Sorayah já haviam se fixado em dois. Sem hesitação, ela atirou primeiro, seu arco perfeitamente ajustado com flechas gêmeas que cortaram o ar com um assobio. Elas atingiram as duas estátuas que avançavam na garganta, estilhaçando a madeira pouco antes que pudessem soltar seus próprios projéteis.
Ao mesmo tempo, ela se lançou no ar, desviando por pouco de outras flechas que vinham dos outros alvos. Uma passou por todo seu corpo, sua cabeça tão perto que ela sentiu o vento dela contra sua bochecha.