No quarto de Lupien.
Ele se sentou pesadamente em sua cama, o rosto pálido, lábios ressecados e olhos inchados por dias sem dormir. À sua frente, Sorayah permanecia em silêncio. Todos os outros servos e eunucos estavam ausentes, deixando apenas Sorayah e Lupien no quarto.
Assim como Dimitri havia dito antes, ela permaneceria designada ao quarto de Lupien por algum tempo antes de finalmente ser livre. Agora, esse momento estava se aproximando.
Nas últimas duas semanas, Sorayah vinha administrando cuidadosamente o veneno mortal, um que causava alucinações e deterioração interna, no chá matinal de Lupien. Agora havia chegado ao estágio mais perigoso. Seu sofrimento era irreversível.