— Eu não... — sussurrou Seraphina, sua voz mal audível. — Eu não me envenenei.
O aperto de Kaelen em seus ombros se intensificou. Seus olhos verdes ardiam de fúria e algo mais — medo, talvez — que fez seu coração acelerar apesar de seu estado debilitado.
— Não minta para mim — ele rosnou. — O curandeiro confirmou que era Flor da Sombra da Lua. Um veneno usado especificamente para...
— Suicídio — completou Ronan, seu rosto geralmente encantador duro como pedra enquanto ele permanecia ao pé da cama. — Está dizendo que outra pessoa a envenenou?
Seraphina tentou se levantar, mas seus braços tremiam sob seu peso. Ela caiu de volta contra os travesseiros, a frustração crescendo dentro de seu peito. Como poderia fazê-los entender quando estavam tão determinados a acreditar no pior dela?
— Sim — ela insistiu, encarando cada um dos trigêmeos. — Eu nunca... Eu não faria isso.
Orion zombou, andando de um lado para o outro ao lado da janela. — Então quem? Quem iria querer envenenar você?