Ele perseguiu como se fosse um salva-vidas, rasgando pela floresta e matando quem quer que estivesse no caminho até chegar à clareira onde Elric e os outros haviam estado momentos antes. Mas àquela altura, já era tarde demais.
Eles haviam partido.
Apenas o eco persistente da presença dela permanecia—fraco, mas inconfundível. E com ele, a dor.
Uma nova onda de tormento o atingiu, mais forte que antes; parecia um tremor secundário após um terremoto. Se era a dor da rejeição ou a agonia de um coração partido, ele não sabia.
Tudo o que ele sabia era que seu coração não podia suportar.
E então tudo ficou escuro.
Quando Zion finalmente recuperou os sentidos, percebeu que dias haviam se passado. Ele estava deitado na cama que uma vez compartilhou com Addison. O vazio do espaço o atingiu—a ausência da presença dela, seu perfume, agora fraco e quase imperceptível, lembrando-o de que ela não estava mais ao seu lado.