Zion apertou os lábios firmemente enquanto olhava ao redor da sala, então se encostou na parede e fitou pela janela. Por um breve momento, ele pareceu abatido—derrotado, até—mas isso passou em um instante. Ele endireitou as costas como um pinheiro imponente, irradiando dominância silenciosa enquanto uma onda fria de sede de sangue emanava de seu corpo.
Ele pegou em silêncio o café que Levi lhe entregou e tomou um gole lento, com o olhar distante. Levi não falou. Ele conhecia aquele olhar muito bem—seu Alfa estava divagando novamente, perdido em pensamentos.
Apesar da intensidade no olhar de Zion, da tensão em sua mandíbula, Levi sabia que não era raiva direcionada a outra pessoa. Zion estava pensando em Addison novamente—sobre os anos que haviam passado, as coisas não ditas, e o peso de seus próprios erros. Ele não precisava perguntar a Addison o que deu errado. Ele sabia. Ele tinha que saber.