Os alunos que acabaram no hospital não retornaram naquele dia, deixando a sala de aula de Max visivelmente vazia.
Várias cadeiras permaneciam vagas, e ainda assim Max podia sentir quase todos os olhares sobre ele.
Alguns alunos silenciosamente se perguntavam como ele ainda tinha permissão para permanecer na escola, mas a maioria havia se convencido de que não era culpa de Max. Certamente os professores também deviam ver dessa forma, por que outro motivo ele ainda estaria aqui?
Ainda assim, depois de testemunhar o que ele havia feito, os nervos deles estavam à flor da pele. Cada vez que Max se mexia em sua cadeira, levantava-se ou virava a cabeça, os outros estremeciam ou se encolhiam instintivamente.
Max até notou como, quando passava pelas carteiras de outros alunos, eles ficavam estranhamente possessivos com seus lápis, ou os guardando de volta nos estojos ou os empurrando para longe, fora do alcance de Max.