A poção na mão de Roy derramou-se por todo o chão com um som crepitante.
O líquido corrosivo escorreu, transformando instantaneamente a grama em terra queimada. Algumas gotas respingaram em seus saltos altos, corroendo o cetim branco perolado em buracos negros.
Roy chutou seus sapatos e caminhou descalça pela terra que emitia uma fumaça branca pungente, parando em frente a Soto.
Soto já estava ajoelhado no chão. As orelhas do Homem-Misto eram muito sensíveis; no momento em que os frascos de poção atingiram o chão, ele sentiu a chegada de Roy.
Na verdade, ele deveria ter detectado a leve mudança no ar ainda mais cedo.
Mas a mente de Soto estava muito caótica. Ele estava entregue a fantasias luxuriosas imundas e baixas, torturado por sua própria moralidade corrupta, e assim sua percepção do mundo exterior não era mais aguçada, confundindo o som de pés pisando na grama com um gato saltando sobre uma borboleta.