Sem dizer uma palavra, Rhys estendeu a mão e agarrou meu pulso com um aperto firme como um torno. O choque de seu toque enviou eletricidade subindo pelo meu braço.
"Rhys, o que você está—"
Ele não respondeu, apenas me puxou para longe do bar. Minha bebida tombou, derramando-se pelo balcão enquanto eu tropeçava atrás dele. As pessoas se viraram para olhar enquanto ele marchava pela festa lotada, me arrastando atrás dele como algum prêmio que ele havia reivindicado.
Tentei arrancar meu braço, mas seus dedos apenas apertaram mais.
"Me solte!" sibilei, mas minha voz foi engolida pela música ensurdecedora.
Ele me ignorou, movendo-se com propósito determinado em direção a um corredor que eu não havia notado antes. Quanto mais avançávamos, mais fracas ficavam as luzes, o grave dos alto-falantes diminuindo para um som distante. O longo corredor estava vazio, com a luz da lua entrando por janelas ocasionais, criando poças prateadas no chão.