Cicatrizes do Passado, O Juramento de um Alpha

"Rhys, não..." Minha voz falhou enquanto eu implorava, tentando me afastar dele. A vulnerabilidade de ficar com minhas costas expostas era quase insuportável. "Você já viu o suficiente."

"Não," ele disse firmemente, suas mãos ainda gentis, mas inflexíveis nos meus ombros. "Vire-se, Elara. De frente para a parede."

Engoli em seco, meu coração batendo forte nos meus ouvidos. A vergonha de mostrar a ele minhas cicatrizes lutava com um estranho alívio de que alguém finalmente veria — saberia — a extensão total do que eu estava suportando sozinha.

Relutantemente, virei-me para a parede. Minha respiração vinha em rajadas curtas e em pânico enquanto eu o sentia se aproximar.

"Coloque suas mãos na parede," ele instruiu, sua voz baixa e controlada.

Quando hesitei, suas mãos deslizaram pelos meus braços, pegando meus pulsos e guiando-os para a superfície fria acima da minha cabeça. Ele os prendeu ali gentilmente com uma mão, sua outra mão encontrando o zíper do meu vestido.