Eu estava parada na quadra de basquete, esperando Orion me dizer o que mais precisávamos discutir. O brilho suave das luzes projetava longas sombras pelo concreto enquanto uma brisa suave farfalhava pelas árvores ao redor. A noite parecia carregada com algo que eu não conseguia nomear.
"O que foi?" perguntei quando Orion permaneceu em silêncio, seus intensos olhos castanhos me estudando com aquela expressão indecifrável com a qual eu havia me familiarizado ao longo dos anos.
Em vez de responder diretamente, ele quicou a bola de basquete uma vez, depois a estendeu para mim. "Jogue comigo."
Pisquei surpresa. "O quê?"
"Um contra um," ele esclareceu, com um tom de desafio na voz. "A menos que você esteja com medo de que eu vá vencê-la?"
Não pude conter o sorriso que se formou em meus lábios. Quatro anos atrás, eu teria tremido só de pensar em jogar contra um Alpha. Agora, parecia natural – até mesmo empolgante.