⭑✧⁺⁎ ⁎⁺✧⭑ ✨ the youngest member filming a parenting show is ✨ ⭑✧⁺⁎ ⁎⁺✧⭑
tradução: (Hitori)
revisão: (Daniel)
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Hoje marca a segunda refeição em família desde o retorno da Irmã Luarel.
Normalmente, eu ficaria radiante só de pensar em comer uma comida deliciosa, mas hoje foi diferente.
"No fim das contas, não consegui dar o presente a ele."
Cheguei a ir ao quarto do almirante para entregá-lo, mas... Ele não estava em casa.
"Missão fracassada!"
Fiquei tão preocupada com a penalidade que poderia receber que perdi completamente o apetite.
Para piorar as coisas, tive um pesadelo ontem à noite.
Lina me confortou enquanto eu me revirava na cama, angustiada, e depois me entregou uma xícara de chocolate quente.
Mas mal consegui beber uma xícara.
Normalmente, eu tomaria pelo menos três!
Meu mau humor durou até esta manhã.
Mesmo prender meu cabelo no meu rabo de cavalo de maçã favorito não me animou muito, então me sentei na cadeira com uma expressão um pouco emburrada.
Mesmo assim, ver minha tigela favorita com estampa de caranguejo me fez sentir um pouco melhor.
Mesmo que meu beicinho não desaparecesse completamente. Enquanto eu beliscava minha comida, aperitivos foram servidos, seguidos pelo próximo prato e depois outro.
"Ah!"
Naquele momento, a Irmã Luarel, que usava o garfo desajeitadamente, acidentalmente derrubou alguns talheres com o cotovelo.
O garfo escorregou de sua mão e caiu no chão.
Clatter!
Enquanto o garfo girava ruidosamente no chão antes de parar, o silêncio caiu sobre a mesa de jantar.
"Hã, o que eu devo fazer... Shupy, v-você pode pegar para mim?"
A mesa, já silenciosa, ficou completamente imóvel.
"Ela está me pedindo para pegar?"
[Hitori: Vixi, minha filha você não é empregada de ninguém não, deixa que ela pega]
Por quê? A primeira emoção que surgiu foi uma onda inesperada de desprazer — até eu fiquei surpresa com a intensidade do sentimento.
Porque eu simplesmente não conseguia entender.
"Você deveria pegar suas próprias coisas..."
As palavras escaparam dos meus lábios, carregadas de insatisfação.
"E também, eu não sou Shupy. Nunca te dei permissão para me chamar assim."
[Dani: toma, doeu até em mim]
No mínimo, eu tinha que deixar isso claro.
Shupy?
Shupy?!
Eu odeio esse apelido!
Por que ela pode me chamar do que quiser?
Meu nome é precioso para mim!
[O Rei Espírito da Água' ■■■■ 'desmaiou, incapaz de suportar o aumento da pressão arterial.]
[O Rei Espírito do Fogo' ■■■■■'contra qualquer movimento.] aconselha
[O Rei Espírito da Fortuna '■■■■■■' olhando para a empregada.] sugere
O Rei Espírito da Água está bem?
Sentindo-me um pouco preocupada, virei-me como o Rei Espiritual da Fortuna havia instruído.
Nesse momento, uma das criadas correu e pegou o garfo. Outra criada trouxe um novo.
"Aqui está."
"Ah..."
Luarel hesitou, seu rosto ficando vermelho até as orelhas enquanto pegava o garfo.
"O-obrigada..."
Na verdade, as criadas que serviam a refeição estavam todas perto de mim.
Aquela que pegou o garfo se chamava Marin. A criada de cabelo curto que trouxe o novo garfo era Daisy.
Eu tinha me tornado especialmente próxima de Daisy porque achava seus óculos fascinantes e ficava perguntando sobre eles.
'Hmph.'
Por algum motivo, senti vontade de bufar um pouco.
Mas como havia bastante comida deliciosa, eu deveria me concentrar em comer por enquanto.
Depois de um tempo, o bife foi servido.
Luarel fez um barulho de algo raspando enquanto usava a faca, com dificuldade para cortar a carne. Não parecia estar indo bem.
Foi então que o chefe da família, que a observava atentamente, falou:
"Você precisa aprender a etiqueta adequada à mesa primeiro."
"S-sim!"
"A partir de hoje, vou te designar um professor particular. Aprenda com ele."
Mas então... Luarel não respondeu ao chefe da família.
Ela apenas ficou sentada ali, segurando a faca e o garfo com força, com a cabeça baixa.
Logo, soluços silenciosos escaparam de seus lábios.
"Hic... E-Desculpe, Vovô, Pai..."
"......!"
"Eu sou deficiente... Eu não sou boa o suficiente... Hic..."
Lágrimas caem como gotas de chuva.
Ela levantou a cabeça levemente, como se esperasse que alguém viesse confortá-la.
Mas ninguém na sala se levantou ou se aproximou dela.
"Pare de chorar agora. Esta é uma refeição com o chefe da família."
O almirante falou severamente, e Luarel, parecendo assustada, assentiu rapidamente.
"Eu só... eu pensei que estaria tudo bem, já que até Shupetty... vivia como uma plebeia como eu..."
[Hitori: Ixi fia, ninguém é obrigado a ficar ouvindo isso não, Ela claramente não é igual a tu.]
Por que ela está me arrastando para isso agora?
Sentindo um nó na garganta, larguei o garfo.
Uma curiosidade crescente me fez querer ouvi-la até o fim.
"Hum... se eu fiz algo errado, gostaria de me desculpar."
Ela precisava mesmo?
[O Rei dos Espíritos do Ar, 'Shaparsi, ri.] [Um pedido de desculpas deve ser aceito.]
...Certo.
Se Lorde Shaparsi diz, tudo bem.
Além disso, todos os adultos estavam em silêncio.
"D-desculpa, irmãozinho. E-eu te deixei chateado...?"
Estranhamente, a maneira como ela pronunciou 'irmãozinho' não foi muito clara.
Sem gaguejar.
Franzi levemente a testa e olhei para Angela, que estava sentada à minha frente.
'Angela, sua expressão está estranha...'
Metade do rosto dela parecia estar sorrindo, mas a outra metade demonstrava profundo desgosto.
Pensando por um momento, levantei a mão.
"O que foi, Shupetty?"
"Tenho algo que quero dizer."
"Tudo bem, pode falar."
O dono desta mesa de jantar era o Vovô, o chefe da família.
Como ele havia dado permissão, eu podia dizer o que quisesse.
"Acho que Angela deveria ser a professora de Luarel."
"O quê?! Por que eu? De jeito nenhum!"
No momento em que as palavras saíram da minha boca, Angela bateu na mesa, rejeitando a ideia de cara.
Luarel estremeceu com aquela reação.
"É porque Angela frequenta reuniões sociais... certo? Ela é elegante e ensina bem."
Sinceramente, era tudo mentira!
Mas, de alguma forma, achei que juntar os dois seria divertido.
"Hoh, entendi. Faz sentido. Já que vocês têm mais ou menos a mesma idade, é uma boa ideia."
"Avô...!"
"Ainda vou designar uma tutora formal, mas você também deveria levá-la e ensiná-la, Angela. Assim, você pode contribuir para a família."
"...Entendido."
Angela mordeu o lábio inferior e abaixou a cabeça, derrotada.
Vendo o quanto ela odiava... Não me senti nem um pouco mal.
'Depois de tudo o que ela fez comigo antes? E como ela sempre me encara quando nos encontramos!'
Bem, na verdade eu não desgosto da Angela.
Mas por que Luarel desgosta tanto disso?
Suspiro.
Esta refeição estava se revelando tudo, menos fácil.
***
Após a refeição em família, no escritório do chefe da família.
Um homem idoso e corpulento estava sentado em uma cadeira, sua figura projetada na sombra pela luz de fundo.
De pé ao lado dele estava Diegon, com uma expressão sombria.
"Pai, o que o senhor acha de eu ir pessoalmente para West Gripel?"
"Não diga algo tão absurdo."
Após um longo silêncio, Galizard o interrompeu sem hesitar.
"Deixar Pashayen é exatamente o que eles querem."
Diegon já sabia disso.
Ele tinha plena consciência disso, mas ainda assim expressou a ideia, pois temia que Shupetty pudesse se machucar.
Se Luarel fosse comprovada como genuína, ela teria que ser reconhecida como filha e uma maneira de coexistir teria que ser encontrada.
Caso contrário, ela teria que ser expulsa imediatamente.
Estar presa entre as duas possibilidades era extremamente frustrante.
E se Luarel fosse mesmo a verdadeira, mas tivesse sido criada como espiã sob o comando de Velarion desde a infância?
E se esse fosse o motivo pelo qual nunca a encontraram até agora?
Há muitas possibilidades.
Os assassinos de Velarion tinham uma reputação notória, mesmo em terras estrangeiras.
Eles eram conhecidos por acolher crianças e treiná-las para serem assassinas.
Havia até rumores assustadores de que os mais excepcionais entre eles receberiam o sobrenome Velarion e se tornaram parte da família.
"Se Luarel for real, mas tiver sido criada sob a influência de Velarion..."
"Nossa prioridade é sempre Pashayen. Esse é o seu dever como almirante."
Os olhos vermelhos de Galizard tornaram-se frios e penetrantes.
Se Diegon estivesse disposto a aceitar Luarel como sua filha, apesar de ela ter sofrido lavagem cerebral por Velarion, então ele teria que abandonar sua posição de almirante e dar as costas à família.
A posição de Galizard era inabalável.
Para ele, além da esposa, todos os outros eram meros instrumentos.
Esta era a decisão mais ideal, racional e lógica para proteger a família Pashayen.
"Qual é a maneira mais fácil de vencer uma guerra territorial?"
Um momento de silêncio se passou.
"...Um infiltrado abre os portões por dentro. Num momento em que todos estão desprevenidos."
[Hitori: Vixi.]
[Dani: outra bomba chegando]